Anteontem (22), o Exército libanês informou que sua posição em Al-Amiriyah, no sul do país, foi atacada pelo Exército israelense, matando um soldado e ferindo 18.
"O ataque direcionado do hostil Israel contra o quartel-general do Exército no sul, que matou e feriu soldados libaneses, é uma mensagem direta e sangrenta de rejeição do cessar-fogo", disse Mikati, segundo o serviço de imprensa do governo libanês.
O primeiro-ministro também expressou sua intenção de continuar com todos os esforços possíveis para chegar a um acordo de cessar-fogo.
Mikati pediu às organizações internacionais competentes que tomem as medidas necessárias para lidar com o contínuo bombardeio israelense contra os civis libaneses e o Exército do país.
Na terça-feira (19), Amos Hochstein, enviado especial do presidente dos EUA para o Oriente Médio, chegou a Beirute em visita oficial para ouvir a posição do Líbano e do movimento Hezbollah sobre os pontos do acordo proposto pelo lado norte-americano para um cessar-fogo com Israel.
Hochstein disse na quarta-feira (20) que as conversações com o presidente do parlamento libanês, Nabih Berri, foram bem-sucedidas.
Após sua visita a Beirute, Hochstein manteve conversações em Tel Aviv.
O secretário-geral do Hezbollah, Naim Qassem, comunicou na quarta-feira (20) que o movimento concorda em continuar as negociações indiretas de cessar-fogo com Israel, sob a condição de uma completa cessação das hostilidades pelo Exército israelense e da preservação da soberania do Líbano, sem permitir que o lado israelense invada o espaço aéreo do país e viole as fronteiras terrestres ou marítimas.