"Claramente, o agravamento da situação nas regiões norte e central de Israel gerou uma onda de informações sobre a possibilidade de cessar a guerra, já que o primeiro-ministro Netanyahu percebeu que não atingirá nenhum de seus objetivos, tanto os declarados quanto os não declarados, por meios militares. A resistência frustrou seus planos, e o povo libanês tem se oposto de forma resoluta à agressão brutal nas últimas semanas", disse al-Murtada.
"Agora, há esperança de que a agressão israelense contra o povo libanês seja interrompida, mas ainda não é possível prever o que acontecerá na próxima fase, até que Israel faça uma declaração oficial sobre isso e comece a implementar a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]. Nesse sentido, eu aconselharia os libaneses a não serem excessivamente otimistas e a manterem cautela e prudência", observou al-Murtada.