O ex- e futuro anfitrião da Casa Branca, Donald Trump, disse anteriormente que o conflito na Ucrânia nunca teria começado se ele fosse o presidente dos EUA na época, em vez de Joe Biden.
Ele também enfatizou que pretende chegar a um acordo sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia em apenas 24 horas.
Ao comentar as palavras de Trump, o porta-voz da presidência russa Dmitry Peskov descreveu o conflito como um problema complexo demais para ser resolvido em um dia.
"Trump vai tomar posse em 20 de janeiro. Uma das questões prioritárias que ele vai desejar abordar após a posse será a questão da Ucrânia. Portanto, as negociações poderiam começar alguns meses após a posse de Trump, ou seja, na primavera [no Hemisfério Norte] de 2025", disse o analista.
Para que os lados cheguem à mesa de negociações, disse ele, Trump deve propor um plano de paz permanente, não um cessar-fogo.
Como exemplo de trégua fracassada, Hazir citou o cessar-fogo previsto nos Acordos de Minsk de 2014 e 2015, que falharam por não serem cumpridos.
Por sua vez, em 14 de junho de 2024, o presidente russo Vladimir Putin indicou as seguintes condições para a solução do conflito ucraniano:
Retirada completa do Exército ucraniano das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) e das regiões de Zaporozhie e Kherson;
Reconhecimento das realidades territoriais consagradas na Constituição russa;
Status neutro, não alinhado e não nuclear da Ucrânia;
Desmilitarização e desnazificação da Ucrânia;
Garantia dos direitos, liberdades e interesses dos cidadãos ucranianos de língua russa;
Cancelamento de todas as sanções impostas à Rússia.