O Oriente Médio está sofrendo uma grande turbulência geopolítica há mais de um ano.
Depois do cessar-fogo entre Israel e o movimento libanês Hezbollah ter entrado em vigor a partir de 27 de novembro, os grupos terroristas violaram o acordo de desescalada alcançado com as autoridades da Síria e atacaram posições das Forças Armadas sírias nas províncias de Aleppo e Idlib, noroeste da Síria.
Neste contexto, hoje (3), Rutte anunciou a expansão da presença do bloco militar, criado para se opor à União Soviética na Europa, na região do Oriente Médio.
"Estou muito satisfeito por estarmos abrindo um escritório de ligação em Amã em um futuro próximo", disse aos repórteres.
Na questão ucraniana, o secretário-geral da OTAN chamou de objetivo principal garantir à Ucrânia "a posição mais favorável" em possíveis negociações de paz.
"Precisamos fazer tudo para que a Ucrânia esteja em uma posição forte para iniciar as negociações. Vamos discutir nos próximos dois dias como garantir que a Ucrânia, caso decida iniciar as negociações, seja capaz de conduzi-las a partir de uma posição sólida", disse Rutte.
Segundo ele, para alcançar esse objetivo, é preciso enviar mais armas a Kiev e treinar mais soldados ucranianos.
Com isso, os chanceleres da OTAN não vão discutir a participação da Ucrânia do bloco militar, o que, de fato, foi uma das razões da operação militar especial russa, embora "o processo de aproximação da Ucrânia com a OTAN esteja em andamento".
O Kremlin disse anteriormente que a adesão total da Ucrânia à OTAN seria inaceitável para a Rússia e que se trata de um cenário ameaçador.