"Convidamos todos os jornalistas em Bruxelas a reunirem-se conosco no dia 9 de dezembro para uma ação rápida (...) na presença dos nossos presidentes e eurodeputados sobre o tema 'UE-Mercosul: quem pagará as contas?'", diz o comunicado disponibilizado à Sputnik.
Segundo os sindicatos, "os receios da comunidade agrícola" se manifestam sobre a Comissão Europeia, em nome da UE, e os responsáveis do Mercosul "chegarem a um consenso sobre o seu acordo comercial bilateral".
"Sim, este acordo for adotado pelos Estados membros e pelo Parlamento Europeu, terá consequências profundas para a agricultura em toda a Europa", alertaram os sindicatos.
Mercosul UE fecharam, nesta sexta-feira (6), um acordo de livre comércio. O tratado deve ser submetido a revisões técnicas e jurídicas e será endossado pelos países membros de cada bloco regional, um processo que pode levar entre um ano e um ano e meio para entrar em vigor.
O acordo prevê eliminar boa parte das tarifas entre as dois blocos, que contam com mais de 700 milhões de consumidores e um produto interno bruto (PIB) combinado de US$ 21,3 trilhões (R$ 129,7 trilhões).
O Mercosul é o quinto maior bloco econômico do mundo e foi fundado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai em 26 de março de 1991, em Assunção. Além da Venezuela, atualmente suspensa, o Mercosul conta também com a Bolívia como membro, que ratificou sua entrada no bloco em julho deste ano.