Segundo informações repassadas pelo Serviço de Segurança da região à Sputnik, foram apreendidos dois explosivos improvisados, nitrato de amônio, armas e munições.
O Serviço Secreto russo disse à esta agência que, neste momento, os presos estão confessando os crimes cometidos.
"Como resultado de uma investigação realizada por agentes da Diretoria do Serviço Federal de Segurança na República do Daguestão, 12 membros de uma célula secreta de uma organização terrorista proibida na Rússia, que planejavam realizar um grande ataque terrorista, foram detidos", diz um comunicado do órgão.
Os dispositivos explosivos encontrados nas respectivas casas dos suspeitos foram destruídos no local, complementou o serviço.
Ataques na região
Esta não é a primeira vez que o Serviço de Segurança da República do Daguestão precisa intervir em ataques terroristas. Em junho deste ano, por exemplo, a investida terrorista deixou ao menos 15 mortos.
Os ataques armados foram realizados contra duas igrejas ortodoxas, uma sinagoga e um posto da polícia de trânsito nas cidades de Derbent e Makhachkala, de acordo com o Comitê Nacional Antiterrorismo da Federação da Rússia. As Forças Armadas locais eliminaram seis militantes.
Segundo dados preliminares, o atentado também matou um sacerdote da Igreja Ortodoxa russa, além dos 15 policiais. O Comitê de Investigação Russo para o Daguestão abriu processos criminais sob o artigo "ataque terrorista".
O chefe da República russa do Daguestão, Sergei Melikov, informou que foi estabelecido um quartel-general operacional após a situação de emergência envolvendo os tiroteios.
As vítimas do tiroteio em Makhachkala foram operadas e recebem cuidados médicos constantes, segundo o prefeito da cidade.
O governo declarou luto entre 24, 25 e 26 de junho.