De acordo com vários meios de comunicação, terroristas entraram na capital Síria de Damasco, para derrubar o governo do presidente Bashar Assad.
O canal de televisão Al Jazeera noticiou que "a oposição armada da Síria entrou em Damasco e, neste contexto, o exército (governamental) está retirando suas forças da capital".
,Citando uma declaração de militantes, a emissora acrescentou queque os presos da cárcere de Sednaya foram libertados.
De acordo com o canal de televisão saudita Al Arabiya, o primeiro-ministro sírio, Hussein Arnous, declarou-se disposto a cooperar com qualquer autoridade escolhida pelo povo de seu país.
O meio também informou que Arnous está em sua residência e não tem intenção de abandonar o país em meio à crise que a Síria.
A cadeia de televisão CNN citou um residente local anônimo que afirma que "os rebeldes estão em Barzeh", um município ao norte de Damasco, e que ouve explosões e tiros nas proximidades.
A cadeia estatal iraniana Press TV informou, citando seu correspondente, que "grupos armados estão presentes nas ruas de Damasco".
Já a rádio Síria Sham FM comunicou que o aeroporto internacional de Damasco realizou suas operações completas de evacuação de todos os funcionários.
As autoridades da Síria e o Ministério da Defesa ainda não emitiram nenhuma informação oficial naquele momento.
Mais recentemente, a agência de notícias turca Anadolu informou que terroristas sírios tomaram o controle da cidade de Homs, localizada no oeste do país, a cerca de 150 quilômetros de Damasco.
Tensões na Síria
No dia 27 de novembro, terroristas da Hayat Tahrir al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) lançaram, juntamente com vários grupos armados da oposição síria, uma ofensiva em grande escala contra o exército do país nas províncias sírias de Aleppo e Idlib. Ações na região retornaram pela primeira vez desde 2016.
Também na semana passada, em 30 de novembro, os radicais tomaram o controle da cidade de Aleppo, incluindo o aeroporto internacional e a base aérea de Kuwayris, algo que não acontecia desde a eclosão do conflito armado na Síria, em março de 2011, em que as forças governamentais enfrentam grupos armados de oposição e organizações terroristas.