Na ótica da empresa, depois que os EUA e seus aliados da OTAN "rejeitaram todas as formas de diminuir o conflito na Ucrânia" e decidiram atacar territórios mais distantes da Rússia a partir de seu território, a perspectiva de fornecimento de armas nucleares à Polônia e à Ucrânia pode ser levada a sério.
Porém, a revista observa que "a ideia de que o Ocidente poderia permitir estacionar ou mais assustadoramente transferir armas nucleares à Ucrânia, um não membro da OTAN, é essencialmente loucura".
A revista lembra que a Polônia já havia anunciado sua disposição de equipar sua frota de caças F-35 Lightning II dos EUA com ogivas nucleares B-61. Conforme a informação que tem a empresa, a bomba termonuclear B-61, desenvolvida no início da década de 1960 nos Estados Unidos, foi fornecida a Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia. A bomba pode ser transportada por aeronaves B-2 Spirit, F-15E e F-35 dos EUA.
Em 5 de dezembro, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a aquisição de armas nucleares pelo regime de Kiev era categoricamente inaceitável. Moscou não pretende permitir tal cenário, disse ela.