Segundo os médicos que o acompanham, o dreno instalado em sua cabeça será retirado ainda hoje (12) e a alta hospitalar está prevista para o início da próxima semana, entre os dias 16 e 17 de dezembro.
De acordo com o cardiologista Roberto Kalil Filho, chefe da equipe médica, após a alta, Lula poderá voltar a Brasília e retomar parcialmente suas atividades.
"Ele poderá despachar e seguir com acompanhamento médico em Brasília. No entanto, será necessário um repouso relativo por algumas semanas, com limitações em atividades físicas."
O presidente foi submetido recentemente a uma embolização das artérias meníngeas para evitar novos sangramentos após uma queda doméstica no Palácio da Alvorada em outubro.
Segundo o médico responsável pelo procedimento, José Guilherme Caldas, a técnica reduz significativamente o risco de novos hematomas.
Apesar da melhora clínica, Lula continuará sendo monitorado para garantir que a recuperação siga sem intercorrências. "A partir de amanhã, ele não terá mais os cuidados de monitoramento 24 horas."
"O que o mantém na UTI hoje é apenas a necessidade de observação contínua", disse a médica Ana Helena Germoglio.
A equipe médica ressalta que Lula não apresentou lesões cerebrais e que o episódio de hemorragia cerebral foi controlado. No entanto, o presidente ainda deve evitar esforços físicos por um período, enquanto retoma a rotina.