Em sua opinião, independentemente do resultado do conflito, o Ocidente terá de estabelecer relações com a Rússia para garantir a sua coexistência numa Guerra Fria 2.0.
O artigo observa que na Europa e nos EUA tanto a sociedade civil quanto a elite política estão cada vez mais inclinadas para uma solução pacífica do conflito ucraniano e negociações, enquanto a Ucrânia está muito longe de alcançar qualquer resultado, muito menos a vitória.
"Atualmente, a Ucrânia está mais longe de conseguir alcançar algo que possa remotamente se assemelhar a uma vitória militar do que alguma vez foi desde fevereiro de 2022. Ao contrário das expectativas dos EUA e da UE, as sanções não derrubaram a economia russa e não mudaram sua política como o Ocidente queria", diz o artigo.
Anteriormente, o The New York Times havia dito que o próximo ano será o ano de negociações sobre a Ucrânia, chamando isso de má notícia para Kiev, dadas as suas perdas territoriais. O jornal também observou que tal desenvolvimento não dependeria de quem se tornaria presidente dos EUA, mas a vitória de Donald Trump na eleição presidencial em novembro acelerará as negociações.