"Se países como a China — aquele em que me concentrei, mas há outros de grande preocupação — continuarem a se mover na direção de aumentar os estoques e números de implantação [nuclear], pode chegar um momento em que mudanças na implantação do lado dos Estados Unidos não seriam apenas racionais, mas necessárias, mas eu deixaria para a próxima administração definir sua abordagem desses desafios", disse Finer durante um encontro do Fundo Carnegie.
Finer também afirmou que o governo Biden prefere o diálogo bilateral com a Rússia sobre estabilidade estratégica em vez de negociações multilaterais sobre o assunto envolvendo a China.
"São países muito diferentes, contextos muito diferentes, capacidades muito diferentes e, eu acho, doutrinas muito diferentes dentro desses países. Então nossa sensação é que é melhor, mais provável que seja construtivo e, em última análise, bem-sucedido buscar essas conversas bilateralmente. Essa é a abordagem que pensamos nesta administração", respondeu, quando perguntado sobre por que o governo Biden buscou discussões bilaterais com a Rússia em vez de uma estrutura trilateral.