"Não, ele não se manifestou. Nós, é claro, monitoramos tudo o que é publicado, dito e postado nas redes sociais por pessoas que possam vir a ocupar cargos de responsabilidade no próximo governo dos EUA. Mas esses sinais não têm status ou qualquer caráter oficial", disse Ryabkov à imprensa.
De acordo com ele, para "analisar algo na prática, é necessário o respectivo contato" por parte dos EUA.
Também Ryabkov acrescentou que a Rússia declarou sua posição publicamente muitas vezes: na forma de propostas, na forma de iniciativas específicas.
"O governo dos EUA está bem ciente disso, todos os nossos adversários e vizinhos europeus, nossos aliados estão envolvidos nessa questão, a maioria global está de olho, incluindo países que estão apresentando suas próprias propostas", ressaltou o vice-ministro.
Segundo suas palavras, as ideias russas sobre a solução do conflito ucraniano "vêm da vida, das realidades, refletem nossa determinação inabalável de defender nossos interesses fundamentais, incluindo os interesses de segurança".
"Não podemos nos desviar dessa linha", concluiu.
Anteriormente, a agência Reuters informou que o candidato ao cargo de enviado especial para a Ucrânia, escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, Keith Kellogg, visitará Kiev e várias capitais europeias no início de janeiro do ano seguinte.