"A evidência mostra que a estratégia militar dos Estados Unidos está se tornando cada vez mais confrontacional, ofensiva e aventureira. Os EUA, viciados em guerra, se tornaram o maior destruidor da ordem internacional e a maior ameaça à segurança global", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Zhang Xiaogang, no WeChat.
Zhang acusou os EUA de se aproveitar de sua superioridade militar para "preservar sua hegemonia unipolar, realizar mudanças de poder forçadas e provocar 'revoluções coloridas'".
O porta-voz chinês apontou a Síria, o Iraque e o Afeganistão como exemplos de como as intervenções militares dos EUA levaram a desastres humanitários e centenas de milhares de mortes.
O Departamento de Defesa dos EUA divulgou em 18 de dezembro o relatório exigido pelo Congresso, que alegava que a China apresentava "uma ameaça significativa e persistente de espionagem e ataques cibernéticos".
O documento alega que o estoque de ogivas nucleares operacionais da China ultrapassou 600 unidades em meados de 2024 e está projetado para chegar a 1.000 até 2030. Acredita-se que a China esteja expandindo rapidamente suas forças nucleares em meio a uma intensificação da competição estratégica com os EUA.
Ao mesmo tempo, o Pentágono disse que continua empenhado em manter linhas de comunicação abertas com a China para garantir que a concorrência não se transforme em conflito.