É o que relatou o Times of Israel neste domingo (22).
O jornal acrescenta que o presidente israelense Isaac Herzog também não comparecerá ao evento, então apenas o ministro da Educação israelense Yoav Kish estará presente.
Anteriormente, o vice-ministro das Relações Exteriores polonês Wladyslaw Bartoszewski disse que se Netanyahu vier à Polônia, ele será preso de acordo com o compromisso do país com o Tribunal Penal Internacional (TPI), escreveu um jornal polonês.
Segundo a publicação, "o grande evento" está planejado para o Dia Internacional em Memória do Holocausto, em 27 de janeiro, e deve contar com a presença de dezenas de líderes e chefes de estado, incluindo o Rei Charles, da Grã-Bretanha.
De acordo com o jornal polonês Rzeczpospolita, as autoridades israelenses não entraram em contato com seus colegas poloneses sobre a participação no evento, e autoridades em Varsóvia acreditam que o motivo está relacionado à posição da Polônia de que cumprirá o mandado de prisão do TPI contra Netanyahu por possíveis crimes de guerra na guerra de Gaza.
As autoridades palestinas acusam o Exército israelense de "atos de limpeza étnica". Israel nega afirmando que sua campanha de bombardeio aéreo visa evitar que os militantes do movimento palestino Hamas se reagrupem.
Até agora não foi possível estabelecer um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, apesar dos esforços dos mediadores. Ainda na quinta-feira (19), fontes próximas aos negociadores afirmaram à Reuters que o Catar e o Egito conseguiram resolver algumas diferenças entre as partes, mas ainda havia pontos de atrito.