O suspeito, que não teve a identidade revelada, é do Espírito Santo e estava com a carteira de motorista apreendida havia dois anos. Conforme a corporação, ele perdeu o documento após ser parado em uma blitz da Lei Seca na cidade mineira de Mantena, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro.
"[…] [A suspensão] provavelmente veio oriunda de uma apreensão da carteira de habilitação dele, feita em Mantena, em uma blitz da Lei Seca pela Polícia Militar de Minas Gerais em 2022. Ele [se] negou a fazer o teste do etilômetro. A PM tomou todas as medidas à época, e provavelmente resultou nessa suspensão do direito de dirigir", informou no dia do acidente o tenente-coronel Flávio Santiago, chefe do centro de jornalismo da PM mineira, em coletiva.
As investigações iniciais apontam que o acidente ocorreu após um bloco de granito se soltar do caminhão, que fazia um trajeto entre Ceará e Espírito Santo, e atingir o ônibus, que vinha no sentido contrário da rodovia. Na sequência, o veículo pegou fogo com todos os passageiros dentro e ainda foi atingido por um carro de passeio.
Os policiais ainda apuram a possibilidade de excesso de carga no caminhão. Já os sobreviventes do carro afirmaram que o pneu traseiro do ônibus estourou e avançou na contramão. O coletivo saiu do terminal do Tiête, em São Paulo (SP), na manhã da última sexta (20) e seguia para a Bahia quando se envolveu no acidente em Minas Gerais.