"O declínio da demanda na China, o aumento da concorrência de alternativas cultivadas em laboratório e os efeitos dos bloqueios pandêmicos, quando as taxas de casamento caíram, deixaram o maior produtor de diamantes do mundo por receita com cerca de US$ 2 bilhões [cerca de R$ 12 bilhões] em reservas", ressalta o jornal.
Assim, a De Beers reduziu a produção das minas em cerca de 20% em relação aos níveis do ano passado e baixou os preços dos seus produtos.
Observa-se que a receita do grupo caiu para US$ 2,2 bilhões (cerca de R$ 13,2 bilhões) no primeiro semestre deste ano, em comparação com US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 16,8 bilhões) no mesmo período em 2023.
"Este ano não foi bem-sucedido no contexto das vendas de diamantes brutos", cita o jornal as palavras de Al Cook, diretor-geral da corporação.
Anteriormente, o diretor de operações da De Beers, Moses Madondo, disse que o pico da produção de diamantes naturais no setor global já havia passado e que agora havia uma tendência de queda na produção global. Ele observou que a empresa se concentraria na produção de diamantes artificiais no futuro.
A corporação internacional De Beers está envolvida na mineração, no processamento e na venda de diamantes naturais, bem como na produção de diamantes sintéticos para fins industriais. A empresa foi fundada em 1888 na África do Sul e emprega cerca de 20.000 pessoas.