Kavelashvili fez um juramento solene, seguido pela execução do hino nacional da Geórgia.
A cerimônia de posse contou com a presença de parlamentares que votaram em Kavelashvili, além de membros do governo, autoridades da Comissão Eleitoral Central e juízes das Cortes Constitucional e Suprema, entre outros. No entanto, os embaixadores estrangeiros na Geórgia não compareceram ao evento.
A ex-presidente Salome Zourabishvili foi aplaudida por cerca de três mil apoiadores ao deixar a residência presidencial em Tbilisi. Alguns deles seguiram para se manifestar em frente ao parlamento, onde começou um protesto.
Houve confronto entre manifestantes e a polícia depois que os manifestantes foram solicitados a liberar a via pública. O Ministério do Interior da Geórgia informou que seis pessoas foram detidas brevemente por violar o código administrativo.
Protestos vêm ocorrendo na capital nacional, Tbilisi, há mais de um mês devido à decisão do governo de não avançar com as negociações para adesão à União Europeia e rejeitar o apoio financeiro do bloco até 2028.
O parlamento georgiano realizou eleições presidenciais em 14 de dezembro. A Comissão Eleitoral Central anunciou que o candidato Mikheil Kavelashvili, apoiado pelo partido governista Sonho Georgiano (do primeiro-ministro Irakli Kobakhidze), obteve 224 dos 300 votos.
Zourabishvili, que deveria deixar o palácio presidencial após a posse de Kavelashvili, inicialmente se recusou, argumentando que as eleições foram fraudulentas e chamando o parlamento de ilegal. No dia da posse, ela afirmou que deixaria o local, mas que continuaria defendendo novas eleições parlamentares.