"A IA deve operar em conjunto com os humanos que tomam decisões para otimizar a eficácia do comando, melhorando mas não substituindo as ações humanas", indica um artigo publicado no diário do Exército da China (ELP), citado pelo South China Morning Post.
Destaca-se que a IA pode ser usada para aumentar as capacidades humanas - através da análise de dados, simulações ou planejamento - mas não pode substituí-las.
"À medida que a IA evolui, ela deve permanecer uma ferramenta guiada pelo julgamento humano, garantindo que responsabilidade, criatividade e adaptabilidade estratégica permaneçam no primeiro plano da tomada de decisões militares", ressalta a mídia.
Uma vez que a IA opera dentro de limites algorítmicos predefinidos e suas respostas muitas vezes não têm originalidade, a autonomia e a criatividade humanas são indispensáveis no campo de batalha.
31 de dezembro 2024, 11:29
O ELP aponta que prefere uma estrutura onde as máquinas analisam dados, fornecem informações e sugerem ações potenciais. No entanto, "as decisões finais ficam com os comandantes humanos, protegendo contra erros decorrentes da natureza de caixa preta da IA".
O artigo acrescenta que outra fraqueza da tecnologia é sua incapacidade de refletir sobre suas próprias ações ou assumir a responsabilidade por suas decisões, ao contrário dos comandantes humanos que podem refinar seus planos em resposta às circunstâncias.