"A ação do presidente Biden hoje é vergonhosa e corrupta. Ele deu uma revanche política a um líder sindical, ao mesmo tempo em que prejudicou o futuro da nossa empresa, nossos trabalhadores e nossa segurança nacional", disse Burritt em um comunicado.
"Ele insultou o Japão, um aliado vital da economia e da segurança nacional, e colocou a competitividade americana em risco."
Segundo Burritt, o que o empresariado norte-americano necessita é de um presidente que "soubesse como obter o melhor negócio para os EUA e que trabalhasse duro pra que isso acontecesse."
"Não se engane: esse investimento é o que garante um grande futuro para a US Steel, nossos funcionários, nossas comunidades e nosso país. Pretendemos combater a corrupção política do presidente Biden."
Na sexta-feira, Biden proibiu o acordo de US$ 14,9 bilhões (R$ 91,7 bilhões), citando preocupações com a segurança nacional. Em resposta, a Nippon Steel Corporation (NSC) entrará com uma ação legal contra o governo dos EUA, informou a mídia japonesa.
A NSC e a US Steel emitiram uma declaração conjunta, condenando a proibição. As empresas argumentaram que nenhuma evidência confiável de um problema de segurança nacional havia sido fornecida e que o processo foi "manipulado" para promover a "agenda política" de Biden.
As duas empresas concordaram no final de 2023 que a NSC adquiriria a US Steel em uma transação em espécie a US$ 55 (R$ 314) por ação. Isso representa um valor patrimonial de aproximadamente US$ 14,1 bilhões (R$ 86,7 bilhões). Somado a transferência da dívida da empresa, o valor sobe para um total de US$ 14,9 bilhões.