Cientistas chineses constroem relógio atômico mais preciso para obter vantagem na guerra eletrônica

Um relógio atômico que pode ser transportado para zonas de guerra foi desenvolvido por pesquisadores chineses e promete mudar o futuro da guerra eletrônica.
Sputnik
Prometendo mudar o curso da guerra eletrônica, o relógio tem 1,5 metro de altura e conta com uma fonte atômica de césio. Do tamanho de uma geladeira, o aparelho, que pode ser carregado em um caminhão militar suportando transporte por longas distâncias, tem como objetivo limitar a incerteza de um componente profundamente relevante nos modelos de guerra eletrônica: o tempo.
Com o relógio capaz de reduzir a incerteza da cronometragem a menos de um quinto de um quatrilionésimo de segundo, os cientistas chineses liderados pelo professor Lin Pingwei conseguiram algo que antes só se acreditava ser possível em ambientes controlados, laboratórios protegidos contra toda e qualquer perturbação ambiental.
De acordo com o South China Morning Post (SCMP), os pesquisadores alegam poder coordenar com alta precisão o fluxo de informação crítica entre radares separados por milhares de quilômetros, fazendo com que eles operem em uníssono enquanto detectam e rastreiam caças furtivos evasivos.
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O salto tecnológico pode ajudar na composição de armas como lasers ou micro-ondas, emitidos por diferentes plataformas de combate, auxiliando na precisão desses disparos concentrados que consomem grandes quantidades de energia, tornando o esforço de guerra mais letal e preciso.
Ainda segundo a equipe do projeto, o relógio atômico NIM-TF3, fabricado pelo Instituto Nacional de Metrologia da China, pode operar autonomamente por longos períodos sem a necessidade de manutenção profissional, o que faz dele um item perfeito para operar em ambientes abertos.
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