Essa é a opinião do diretor do Centro de Estudos Geopolíticos do Instituto de Desenvolvimento Inovador russo, Dmitry Rodionov.
Anteriormente, Joe Biden fez seu último discurso sobre questões de política externa no Departamento de Estado. Entre outras coisas, ele alegou que os Estados Unidos mantiveram e fortaleceram sua posição na corrida global pela liderança mundial e prometeu que a China nunca ultrapassará os EUA em termos de desempenho econômico.
"Isso é um absurdo absoluto, total", disse Rodionov.
Ele se perguntou por que agora, se supormos que isso seja a verdade, o presidente eleito Donald Trump se esforça tanto com a dissuasão da China?
De acordo com sua avaliação, durante a presidência de Biden o mundo, ao contrário, esteve se afastando cada vez mais da liderança norte-americana.
O interlocutor apontou a expansão do BRICS e da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) e o declínio geral da hegemonia ocidental.
"Isso não está acontecendo rapidamente. Esse processo não vai ser concluído neste ano, no próximo ano, talvez nem mesmo nos próximos cinco a dez anos. Mas dizer que há alguma consolidação em andamento, quando estão ocorrendo exatamente processos contrários, é simplesmente um disparate. Por outro lado, o que esperar de um velho que está se aposentando?", conclui o especialista sua análise.