Panorama internacional

Cineasta norte-americano David Lynch morre aos 78 anos

O diretor estadunidense David Lynch morreu nesta quinta-feira (16), aos 78 anos. Lynch havia recém informado ao mundo um diagnóstico de enfisema pulmonar, após uma vida inteira de tabagismo. Sua família anunciou a morte através de sua página no Facebook (plataforma proibida na Rússia por extremismo).
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O diretor ficou famoso por seus filmes "Veludo azul" ("Blue velvet", 1986) e "Cidade dos sonhos" ("Mulholland Drive", 2001), além da série televisiva "Twin Peaks" (1990), que explora o sofrimento humano oculto no cotidiano norte-americano.
Lynch revelou sua doença em agosto do ano passado — a relação com o cigarro começou aos 8 anos, segundo relatos próprios —, comunicando também que não conseguiria mais dirigir filmes.
Interessado inicialmente em artes visuais, Lynch fez filmes que também se tornaram famosos por um grande experimentalismo visual e narrativo. Suas obras eram muitas vezes permeadas por imagens surrealistas e saltos temporais, misturando os gêneros terror, policial e romance.
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Com um estilo próprio, ele teve o nome usado como adjetivo — seus filmes passaram a ser descritos como "lynchianos".
Em seu último filme, "Império dos sonhos" ("Inland empire", 2006), Lynch abandonou o uso de película para filmar com uma Sony PD150, câmera digital doméstica, sendo um dos primeiros cineastas a adotar a tecnologia.
Sua carreira não se limitou ao cinema e inclui obras em diferentes meios, desde a produção de clipes musicais a pinturas, instalações, videoarte e composições musicais.
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