O artigo lembra que Trump já disse anteriormente que pretende reduzir o apoio à OTAN e rever as abordagens de compartilhamento de inteligência com os parceiros.
A cooperação entre os serviços de inteligência ocidentais beneficia muito a inteligência norte-americana, diz a revista, pois os governos lhe possibilitam obter dados e informação.
"Mas se os parceiros se preocuparem com o fato de que o presidente dos EUA ou o diretor de inteligência nacional não protegerá o que eles compartilham, ou que isso será usado para apoiar políticas prejudiciais, eles poderão parar", admite a publicação.
De acordo com a Foreign Affairs, a deterioração das parcerias de inteligência e a redução do compartilhamento de dados dificultam o uso das informações coletadas para elaborar as decisões políticas.
Isso inclui o fornecimento de inteligência aos governos aliados em apoio às suas iniciativas.
Tal desenvolvimento, observa a publicação, pode enfraquecer significativamente tanto a comunidade de inteligência dos EUA quanto a segurança geral do Ocidente.
Trump tem se destacado por críticas contínuas à OTAN, principalmente sobre a distribuição dos gastos, dizendo que é injusto que os EUA sustentem toda a organização, enquanto nem todos os Estados-membros gastam a porcentagem do PIB necessária.