Panorama internacional

Primeiro-ministro português rechaça aumento de gastos com a OTAN: '5% do PIB é impraticável'

Os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não conseguirão atender à demanda do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de aumentar os gastos militares para 5% do PIB a curto prazo, disse no sábado (18) o primeiro-ministro português, Luís Montenegro.
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Montenegro disse à agência de notícias portuguesa que o país está focado em atingir a meta de 2% do PIB de gastos com defesa antes mesmo de considerar uma porcentagem maior.

"O governo previu atingir 2% até 2029, e estamos firmemente comprometidos com essa meta", disse ele.

O primeiro-ministro também afirmou "não ser praticável" aumentar os investimentos para 5% do PIB a curto e médio prazo.
Panorama internacional
Mídia: Trump quer despesas com defesa de 5% do PIB na OTAN enquanto nem todos os países cumprem 2%
Ele também criticou os comentários dos líderes europeus sobre as declarações do novo presidente dos EUA.
"Acho inútil que os líderes europeus respondam constantemente a cada comentário do presidente eleito dos Estados Unidos", disse Montenegro.
Trump anunciou sua intenção de pressionar os membros da OTAN a aumentar os orçamentos militares para 5% do PIB. O chanceler alemão Olaf Scholz já rejeitou essa demanda, e o ministro da Defesa polonês Wladyslaw Kosiniak-Kamysz sugeriu que pode levar uma década até os Estados-membros da OTAN alcançarem a meta.
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