"O Presidente Trump, em um ato de arrogância e desprezo pela verdade, acaba de restabelecer a designação fraudulenta de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo. Não é surpreendente", escreveu Díaz-Canel em seu perfil na rede social X.
O líder cubano afirmou que o objetivo do presidente dos Estados Unidos é "continuar fortalecendo a cruel guerra econômica contra Cuba para fins de dominação".
Na opinião do presidente cubano, essa medida é um "ato de zombaria e abuso" e "confirma o descrédito das listas e dos mecanismos de coerção unilaterais do governo dos EUA".
O resultado das "medidas extremas do cerco econômico impostas por Trump tem causado escassez ao nosso povo e um aumento significativo do fluxo migratório de Cuba para os Estados Unidos", considerou.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, expressou-se em sentido semelhante, afirmando que esta determinação se soma às "novas medidas medievais e ao retrocesso civilizacional".
Horas depois de tomar posse, Trump revogou a decisão de Joe Biden, tomada há poucos dias, de retirar Cuba da lista de Estados "patrocinadores do terrorismo".
Em 2021, Washington incluiu Cuba na sua lista de países que alegadamente patrocinam o terrorismo, uma das últimas ações de Trump antes de concluir o seu primeiro mandato.