Tsahkna elaborou que a tomada desses recursos pela Rússia a fortaleceria no contexto da energia e defesa.
"Os minerais essenciais da Ucrânia estão extremamente próximos da atual linha de frente. Se essas áreas caíssem em mãos russas, Moscou e seus parceiros teriam um enorme tesouro à sua disposição, o que lhes permitiria consolidar o poder em setores importantes, como defesa e energia, e promover suas ambições geopolíticas", enfatizou ele.
O ministro argumenta que, com o desenvolvimento de tecnologias modernas e a crescente demanda por elas, os países ocidentais passaram a ter grande interesse nos minerais localizados na Ucrânia.
"A demanda global por esses minerais está aumentando, impulsionada […] pelo crescimento das tecnologias digitais e pela corrida armamentista em curso entre as potências mundiais. [...] Por exemplo, a Ucrânia é um dos principais exportadores de titânio e manganês para os Estados Unidos, onde são usados nos setores aeroespacial, siderúrgico e automotivo dos EUA", acrescentou Tsahkna.
Anteriormente, o senador republicano Lindsey Graham disse que os EUA não podem se dar ao luxo de perder no conflito na Ucrânia porque, nesse caso, não obterão os recursos naturais ucranianos, cujo valor o político estima em dez a 12 trilhões de dólares.