Panorama internacional

China aos EUA: lidem com sua crise de fentanil racionalmente em vez de ameaçar taxar outros países

China informa que vai acionar a OMC contra tarifas anunciadas por Donald Trump e exorta os EUA a abordarem as questões relacionadas ao fentanil de maneira "objetiva e racional" em vez de usar tarifas como ameaças.
Sputnik
O Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Comércio da China rejeitaram firmemente as tarifas de 10% impostas pelos EUA a produtos chineses. No sábado (1º), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 10% contra produtos da China, 25% contra produtos do México e 25% contra produtos do Canadá, com exceção da energia, que foi taxada em 10%.
Neste domingo (2), a chancelaria chinesa afirmou que Pequim lamenta e se opõe à decisão tomada por Trump e informou que "a China tomará as contramedidas necessárias para defender seus direitos e interesses legítimos".
"A posição da China é firme e consistente. Não há vencedor em guerras comerciais e tarifárias", comunicou o Ministério das Relações Exteriores da China.
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Segundo o ministério, as ações dos EUA violam severamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Essa medida não pode resolver os problemas dos EUA em casa e, mais importante, não beneficia nenhum dos lados, muito menos o mundo."
O Ministério do Comércio da China afirmou que, "em resposta à ação errônea dos EUA, a China registrará uma queixa na OMC".
"A China pede que os EUA vejam e abordem suas questões relacionadas ao fentanil de forma objetiva e racional, em vez de usar tarifas com frequência para ameaçar outros países", disse o órgão.
A crise do fentanil é relacionada a overdoses do opioide sintético nos Estados Unidos, que é 50 vezes mais forte do que a heroína. Estudo publicado por pesquisadores Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA) aponta que, em 2021, 66% das mais de 100 mil mortes por overdose no país estavam ligadas ao uso dessa droga.
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