A Bloomberg opina que o Brasil e Guiana ficam relativamente perto dos EUA, pois os norte-americanos poderão fazer negócio com estes países.
"Os processadores norte-americanos provavelmente buscarão tipos alternativos de óleo mais pesado produzidos por [...] Brasil e Guiana, dada sua relativa proximidade", enfatiza a agência.
Entretanto, a Bloomberg elabora que as empresas petrolíferas norte-americanas também poderiam buscar fornecedores em outras regiões.
"Elas [refinarias norte-americanas] poderiam até mesmo procurar petróleo bruto de tão longe como o Iraque, embora ele só produza uma quantidade limitada de chamados carregamentos sem destino que podem ser exportados para qualquer lugar", adiciona a agência, citando analistas.
Vale mencionar o fato de que, segundo a imprensa, a cooperação entre os EUA e a Venezuela não parece possível, porque Washington impôs sanções contra o país.
Além disso, a Bloomberg diz que as tarifas de Trump mudariam a rota das cadeias de fornecimento de energia, o que aumentará os tempos de transporte de matérias-primas e aumentará os custos da refinaria de petróleo de US$ 3 a 4 (R$ 18-25) por barril.
Donald Trump e Justin Trudeau conversam antes de uma mesa redonda da OTAN no hotel e resort The Grove em Watford, em Hertfordshire. Inglaterra, 4 de dezembro de 2019
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Por sua vez, o México pode enviar o combustível excedente que acumulou para vender na Europa e na Ásia. O Canadá também é provável que comece a procurar novos compradores de petróleo no exterior.
Na semana passada, Trump assinou ordens executivas impondo taxas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, com a única exceção dos produtos energéticos canadenses, para os quais a taxa será de 10%. Além disso, as tarifas foram fixadas em 10% sobre os produtos chineses, além das já existentes.