Conforme Duda, a Ucrânia não seria capaz de salvar o problema de crime só com seus próprios esforços, podendo a Polônia e outros países propor ajuda.
"O final [do conflito russo-ucraniano] levaria à explosão do crime internacional. [...] Kiev precisaria de "apoio maciço" para garantir sua segurança", escreve o artigo, citando o mandatário.
Vale mencionar que Duda está preocupado com a possibilidade de o crime transpor a fronteira da Ucrânia para a Polônia após o fim das hostilidades, afetando também a Europa Ocidental e os Estados Unidos. Ele compara a situação com a queda da URSS.
"Basta lembrar a época em que a União Soviética entrou em colapso e o quanto a taxa de crime organizado aumentou na Europa Ocidental, mas também nos EUA", ressaltou o presidente polonês.
Além disso, Duda opina que, após o fim do conflito, muitos militares ucranianos que retornarão da linha de frente para casa, terão problemas com a saúde psicológica, inclusive transtorno de estresse pós-traumático.
"Nós vamos ajudar a Ucrânia também no futuro, porque é necessário", destaca o líder polonês.
Anteriormente, o ex-primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azarov, afirmou que muitos militares ucranianos têm transtorno de estresse pós-traumático e são viciados em drogas, álcool e apostas.