Panorama internacional

Zakharova: jornalistas franceses nunca foram submetidos a perseguição na Rússia

Em entrevista, representante do MRE russo afirma que profissionais de imprensa franceses desfrutam de todos os benefícios da liberdade de expressão na Rússia, enquanto o cenário oposto ocorre com jornalistas russos na França.
Sputnik
Jornalistas da França nunca foram submetidos a nenhum assédio na Rússia nos últimos anos, enquanto jornalistas russos têm sido constantemente discriminados na França. É o que afirmou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em entrevista à Sputnik nesta sexta-feira (7).
A declaração foi dada em um comentário sobre a recusa da França em conceder visto a um jornalista do veículo russo Komsomolskaya Pravda e as medidas tomadas em retaliação por Moscou contra um correspondente do jornal francês Le Monde.
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Zakharova destacou que os jornalistas franceses desfrutam de todos os benefícios de uma atitude sincera por parte da sociedade russa em relação a conceitos como liberdade de expressão e pluralismo de opiniões.
Ela frisou que os profissionais franceses nunca tiveram acesso negado a coletivas de imprensa do presidente russo, Vladimir Putin, e do MRE russo, bem como a outros eventos de mídia organizados por departamentos russos, como briefings.

"Eles enviam perguntas por escrito, solicitações [de credenciamento] e assim por diante. Ou seja, eles nunca foram submetidos a nenhuma manifestação de assédio em todos esses anos", explicou Zakharova.

Ela observou que "provavelmente houve alguns incidentes na vida cotidiana, em algum lugar, mas isso é a vida, mas nunca ocorreram com a participação do Estado". "E sempre que eles pediam ajuda, eles recebiam essa ajuda", enfatizou.
Segundo Zakharova, o cenário oposto ocorre com jornalistas russos na França. Ela enfatizou que estes são constantemente discriminados no país europeu.
Na entrevista, a representante oficial do MRE russo também criticou a proposta do Ocidente de "criar um tribunal especial para a agressão contra a Ucrânia". A ideia foi apresentada nesta semana pelo Conselho da Europa.
"Ninguém concedeu aos burocratas em Bruxelas e Estrasburgo tal competência", afirmou Zakharova.
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