Em 7 de fevereiro, o Ministério da Defesa da Rússia relatou sobre a libertação de Dzerzhinsk, na República Popular de Donetsk, pelo agrupamento de tropas Tsentr (Centro).
Os combates pela cidade duraram cinco meses, a guarnição ucraniana perdeu mais de 26 mil militares, ou seja, mais de 70% do pessoal, relatou a pasta militar russa.
Segundo o comandante da 132ª Brigada de Infantaria Motorizada do 51º Exército, Ivan Shulga, as forças ucranianas prepararam muito bem a área para a defensiva.
"Depois de receber a missão de libertar a cidade de Dzerzhinsk, tomei a decisão de entrar em quatro BMPs com combatentes. Rompemos a primeira linha de defesa inimiga. Nos protegemos em sua retaguarda", disse Shulga.
Segundo ele, os militares ucranianos não esperavam que os russos se atrevessem a usar veículos blindados para um avanço, já que o território era controlado por drones ucranianos.
"O inimigo ficou confuso. Ele ainda estava a pensar por 24 horas no que estava acontecendo. Nesse tempo, conseguimos nos fortalecer, consolidar na zona de moradias e continuar a ofensiva".
A tomada de Dzerzhinsk, disse a Defesa russa, abre caminho para a cidade de Konstantinovka e para o flanco do agrupamento ucraniano de Kramatorsk.