Na sexta-feira, 7 de janeiro, o então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, declarou que a Groenlândia deveria fazer parte dos EUA, enfatizando sua importância estratégica para a segurança nacional e a irônica proteção do "mundo livre", em particular, contra a China e a Rússia.
O primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, enfatizou por sua vez que a ilha não está à venda e nunca será vendida. Trump também se recusou a cumprir sua promessa de não usar força militar para estabelecer controle sobre a Groenlândia.
"Vamos comprar a Califórnia de Trump [...]. Vamos ser honestos: Trump não é o maior fã da Califórnia [...]. Ele tem brigado com seus líderes por anos. Temos certeza de que ele estaria disposto a desistir dela pelo preço certo", disse o grupo, inserindo o slogan "We Make California Great Again" (Nós podemos fazer a Califórnia grande novamente) em alusão ao slogan da campanha de Trump.
Segundo o grupo, o US$ 1 bilhão necessário para a aquisição deverá ser arrecadado por meio de financiamento coletivo, com cada dinamarquês contribuindo com "impressionantes 200.000 coroas" (R$ 144.685). O grupo destaca as vantagens de tal aquisição como a abundância de luz solar e abacates que a Califórnia traria para a Dinamarca, enquanto seus habitantes ganhariam os famosos biscoitos dinamarqueses em ciclovias em Beverly Hills.
Quando a transação fosse concluída, a Disneylândia seria chamada de Hans Christian Andersenland, e o Mickey Mouse usaria um capacete viking.
A Denmarkification disse à mídia que gerentes da empresa dinamarquesa Lego poderiam atuar como negociadores, porque "trabalhar com crianças, que gostam de fazer cenas histéricas sobre a perda de cubos, os tornou especialistas em conduzir negociações".
No final de dezembro de 2024, Trump, comentando sua decisão de nomear o ex-representante dos EUA na Suécia, o empresário Ken Howery, como seu novo embaixador na Dinamarca, definiu a perspectiva de possuir a Groenlândia como "uma necessidade absoluta" para os EUA.