Ciência e sociedade

Mídia: Elon Musk negocia compra da OpenAI por US$ 97,4 bilhões

Um grupo de investidores liderado pelo empresário Elon Musk propôs nesta segunda-feira (10) uma oferta de US$ 97,4 bilhões (cerca de R$ 563 bilhões) para a aquisição de uma empresa que supervisiona o modelo de inteligência artificial OpenAI, informou o The Wall Street Journal.
Sputnik
De acordo com a reportagem, Marc Toberoff, advogado de Musk, apresentou a proposta de aquisição ao conselho da OpenAI nesta segunda-feira (10).

"É hora de a OpenAI retornar à força de código aberto e focada em segurança que sempre foi", disse Musk, segundo a reportagem, em uma declaração fornecida por Toberoff. "Nós garantiremos que isso aconteça."

O modelo de IA generativa ChatGPT da OpenAI ganhou popularidade após seu lançamento no final de novembro de 2022, acumulando seu primeiro milhão de usuários em menos de uma semana.
A OpenAI foi cofundada em 2015 pelo bilionário americano Elon Musk, que mais tarde cortou laços com ela.
A proposta ocorre em meio a tensões entre Musk e o presidente da OpenAI, Sam Altman, sobre a privatização do que nasceu como uma empresa sem fins lucrativos. Altman respondeu nas redes sociais à oferta de aquisição da OpenAI, escrevendo no X:
"Não, obrigado, mas compraremos o Twitter por US$ 9,74 milhões se você quiser", referindo-se à plataforma de mensagens adquirida e renomeada por Musk, que chefia o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE).
O anúncio ocorre também poucas semanas depois do lançamento do modelo de inteligência artificial chinesa, DeepSeek, que derrubou as ações de várias empresas de tecnologia dos EUA.
A decisão da empresa sediada em Hangzhou de lançar um modelo de código aberto e de baixo custo, com a divulgação detalhada de seus métodos de treinamento, possibilitou que qualquer pessoa no mundo acesse o funcionamento da IA de última geração com pouco ou nenhum custo.
Com o lançamento do ChatGPT, a economia digital global ficou ainda mais concentrada por um punhado de gigantes da tecnologia, construindo modelos cada vez maiores que exigem computação, energia e capital, enquanto guardam seus métodos de treinamento como segredos comerciais.
Panorama internacional
Elon Musk nega interesse em adquirir as operações do TikTok nos Estados Unidos
No último sábado (8), Musk negou que tenha interesse em comprar o TikTok em resposta a rumores divulgados pela Bloomberg, que sugeriam que autoridades chinesas consideravam transferir a gestão das operações da rede social nos Estados Unidos para o bilionário.
O TikTok também negou a possível negociação com Musk e classificou a informação como "pura ficção".
A polêmica ocorre após o então presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinar em abril de 2024 uma lei que exige que o TikTok seja transferido para uma empresa norte-americana ou seja banido do país. Após ser eleito, o republicano Donald Trump pediu à Suprema Corte que adiasse a decisão para lidar com a questão após sua posse, em 20 de janeiro.
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