''A menos que os alemães e os franceses apresentem algo e levem a UE a um novo patamar, seus dias estão contados. Não há necessidade de deixá-la, ela entrará em colapso por si só se continuar assim'', enfatizou Orbán.
Entretanto, ele opinou que a Hungria ainda estaria melhor se permanecesse na UE porque a própria ideia da comunidade era positiva e, ''se fosse organizada adequadamente, atenderia bem aos interesses dos Estados-membros''.
O primeiro-ministro húngaro lembrou que o declínio da competitividade europeia e a futura desintegração da UE foram mencionados em um relatório de Mario Draghi, ex-primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu.
''O que estou dizendo agora não é uma crítica da Hungria à UE, não é intenção da Hungria deixar a UE. Não é disso que estamos falando. Estamos dizendo hoje o que um dos mais astutos economistas europeus disse: a UE está acabada'', ressaltou Orbán.
Ele finalizou destacando que, para evitar o desmembramento do bloco, algumas coisas devem ser radicalmente mudadas com urgência e em um curto período de dois ou três anos.