Panorama internacional

Coreia do Norte acusa EUA ameaçar segurança global e confirma compromisso na construção de armas

O Ministério da Defesa da Coreia do Norte acusou os EUA da criação de ameaça para segurança no mundo e na região e apelou a Washington para rejeitar a política hostil, afirmando que as Forças Armadas da Coreia do Norte são defensivas e as garantias de paridade são necessárias.
Sputnik

"O aumento de nosso poder defensivo é uma condição necessária para deter as diferentes tentativas provocativas crescentes dos inimigos e garantir a segurança nacional", citou a Agência Telegráfica Central da Coreia (KCNA, na sigla em inglês) o comunicado do MD norte-coreano.

Conforme o ministério, os Estados Unidos falam sobre a ''ameaça'' do lado da Coreia do Norte, enquanto os mesmos norte-americanos criam uma ''ameaça séria'' para a segurança no mundo e na região ao redor da península coreana, buscando um ''acúmulo insano de armas'' e a modernização rápida das forças nucleares.
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"As forças estratégicas norte-coreanas são defensivas e garantem a segurança nacional e a paridade estratégica na região'', ressalta o ministério.

Nota-se que o Ministério da Defesa da Coreia do Norte expressou sua "séria preocupação com as ações de confronto'' dos EUA que, sob o pretexto da "ameaça norte-coreana'', tentam justificar reivindicações militares de "supremacia de poder" na região, instalando os sistemas de defesa antimíssil para militarizar o espaço e preparar um golpe preventivo contra outros países.
É destacado que recentemente um submarino nuclear norte-americano entrou de novo em um porto da Coreia do Sul, enquanto os militares dos EUA, Japão e a Coreia do Sul discutiram o tema da troca de informações sobre detecção de mísseis balísticos da Coreia do Norte e a implementação de exercícios militares espaciais conjuntos.
Um televisor mostra uma imagem de arquivo do lançamento de míssil da Coreia do Norte durante um programa de notícias na estação ferroviária de Seul, Coreia do Sul, 6 de janeiro de 2025.
Os militares dos EUA e da Coreia do Sul também planejam realizar o grande exercício militar Freedom Shield em março.
Assim, elabora o Ministério da Defesa, o aumento do poder defensivo e a garantia da paridade estratégica na região para deter ameaças atuais e futuras à segurança são o direito legítimo de um Estado soberano.

"Nossas Forças Armadas vão cumprir fielmente sua missão com base na poderosa força de autodefesa para consistentemente impedir e controlar as ameaças dos Estados inimigos e garantir a paz e estabilidade na península coreana e na região'', finalizou o ministério.

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