O novo computador quântico é baseado em átomos frios, que é um método que envolve a captura de átomos individuais para serem manipulados com raios laser. Este método permite a manipulação precisa de estados quânticos, com os átomos sendo resfriados e controlados por lasers.
Ao contrário dos computadores quânticos ocidentais baseados em supercondutores, o dispositivo russo possui maior estabilidade, tem menores taxas de erro e é mais eficiente em termos de energia.
Este avanço tecnológico marca um salto significativo do computador quântico de 20 qubits que a Rússia revelou no início de 2024 e do computador quântico de 16 qubits que foi apresentado ao presidente Vladimir Putin em 2023.
O que a China tem feito?
Jiuzhiang, um computador quântico de 76 qubits desenvolvido por cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, tornou-se o primeiro computador quântico fotônico a atingir a supremacia quântica.
O computador quântico Zuchongzhi 3.0, também desenvolvido na China, possui 105 qubits, enquanto seu antecessor Zuchingzhi 2.0 tinha apenas 66 qubits.
Outro computador quântico chinês, o Origin Wukong de 72 qubits, atingiu recentemente um marco importante ao receber mais de 20 milhões de visitas remotas de mais de 100 países e regiões.
Como os computadores quânticos ocidentais se comparam?
As potências ocidentais têm suas próprias conquistas no campo da computação quântica, que incluem o processador quântico Sycamore de 53 qubits baseado em supercondutores feito pelo Google, o Quantum System One de 27 qubits desenvolvido pela IBM Research (primeiro computador quântico comercial) e o processador quântico Condor de 1.121 qubits também feito pela IBM.
Rússia e China, no entanto, estão se esforçando para superar os computadores quânticos ocidentais desenvolvendo sistemas mais sofisticados e eficientes, menos propensos a cometer erros.