Panorama internacional

Como a Rússia e a China dominam a corrida global de computadores quânticos

Computador quântico, ilustração
Um protótipo de computador quântico de 50 qubits baseado em átomos neutros de rubídio foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Moscou e do Centro Quântico da Rússia. O que o torna tão especial?
Sputnik
O novo computador quântico é baseado em átomos frios, que é um método que envolve a captura de átomos individuais para serem manipulados com raios laser. Este método permite a manipulação precisa de estados quânticos, com os átomos sendo resfriados e controlados por lasers.
Ao contrário dos computadores quânticos ocidentais baseados em supercondutores, o dispositivo russo possui maior estabilidade, tem menores taxas de erro e é mais eficiente em termos de energia.
Este avanço tecnológico marca um salto significativo do computador quântico de 20 qubits que a Rússia revelou no início de 2024 e do computador quântico de 16 qubits que foi apresentado ao presidente Vladimir Putin em 2023.
Computador quântico Jiuzhang
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O que a China tem feito?

Jiuzhiang, um computador quântico de 76 qubits desenvolvido por cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, tornou-se o primeiro computador quântico fotônico a atingir a supremacia quântica.
O computador quântico Zuchongzhi 3.0, também desenvolvido na China, possui 105 qubits, enquanto seu antecessor Zuchingzhi 2.0 tinha apenas 66 qubits.
Outro computador quântico chinês, o Origin Wukong de 72 qubits, atingiu recentemente um marco importante ao receber mais de 20 milhões de visitas remotas de mais de 100 países e regiões.

Como os computadores quânticos ocidentais se comparam?

As potências ocidentais têm suas próprias conquistas no campo da computação quântica, que incluem o processador quântico Sycamore de 53 qubits baseado em supercondutores feito pelo Google, o Quantum System One de 27 qubits desenvolvido pela IBM Research (primeiro computador quântico comercial) e o processador quântico Condor de 1.121 qubits também feito pela IBM.
Rússia e China, no entanto, estão se esforçando para superar os computadores quânticos ocidentais desenvolvendo sistemas mais sofisticados e eficientes, menos propensos a cometer erros.
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