A entrevista que Ramos-Horta deu foi a primeira entrevista do líder do país a um meio de comunicação russo.
Segundo o presidente, é importante entender as razões do conflito na Ucrânia e perceber que a operação militar especial não começou da noite para o dia.
"Bem, vamos voltar ao fim da Guerra Fria. As negociações e acordos para o desmantelamento do Pacto de Varsóvia, a retirada da Rússia da Alemanha Oriental e da Europa Oriental, e o quê? Não invada a esfera de segurança da Rússia! Não mova a OTAN! Mas a OTAN continuou se expandindo. Mais e mais. Houve interferência na Ucrânia, a chamada Revolução de Veludo", disse Ramos-Horta.
Ele disse que as ações de Kiev eram como "a incapacidade dos Bálcãs de mostrar sensibilidade e respeito à minoria sérvia, como no Kosovo".