"O Sol é certamente capaz de superexplosões. Vemos esses eventos em outras estrelas e também encontramos seus vestígios na Terra, nos anéis das árvores. Mas, na era tecnológica moderna, ainda não houve uma verdadeira superexplosão. Por essa razão, francamente, não sabemos como a tecnologia reagiria a tal evento. Ainda não tivemos uma oportunidade real de testar isso na prática", afirmou Bogachev.
O especialista explicou que, pela mesma razão, é impossível dizer quais condições são necessárias para que uma supererupção ocorra no Sol. Alguns acreditam que a estrela deve estar no pico de atividade, mas as maiores tempestades magnéticas do século XXI, ocorridas em 2003, e os grandes eventos de 2017, aconteceram justamente durante um período de atividade solar decrescente, observou o cientista.
Além disso, o chefe do laboratório afirmou que não considera extraordinários os eventos de erupção solar e tempestade magnética de 1859, que algumas fontes chamam de "supertempestade". Segundo Bogachev, tempestades comparáveis ocorreram em 1921.