''Se Zelensky conseguir consertar esse relacionamento com o aliado mais poderoso de seu país, isso ditará o futuro da Ucrânia'', ressalta o jornal.
Aleksandr Merezhko, chefe do comitê parlamentar ucraniano de política externa, disse ao jornal que a Ucrânia não estava em posição de brigar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ele também elaborou que os ucranianos precisam conquistar a confiança e o respeito de Trump, e isso é ''extremamente difícil agora, mas não impossível''.
Além disso, alguns legisladores ucranianos acusaram Zelensky de não ter se preparado para o retorno de Trump ao poder. Eles pensam que Kiev deveria ter se conectado com representantes da equipe Trump desde o início, conquistado sua confiança, e defendido o caso da Ucrânia junto a eles.
''Será quase impossível para o escritório de Zelensky acompanhar a falha de comunicação agora [...]. Qualquer ataque verbal a Trump é absolutamente contraproducente agora'', destaca o The Washington Post, citando Vladimir Ariev, um legislador do partido de oposição Solidariedade Europeia.
Na quarta-feira (19), o presidente dos EUA, Donald Trump, fez várias declarações críticas sobre o Vladimir Zelensky em sua rede social Truth Social, chamando-o, entre outras coisas, de ''ditador sem eleições'' e acusando-o de querer continuar o conflito com a Rússia para obter ganhos financeiros.
Por sua vez, hoje (22), o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, disse que Trump estava expressando seu descontentamento com Zelensky e esclareceu que, em alguns casos, essa reação era justificada.