Mais cedo, Lindner disse que deixaria a liderança do partido e abandonaria a política se o FDP não chegasse ao Bundestag como resultado das eleições.
"As eleições federais trouxeram derrota ao FDP, mas espero que também tenham trazido um novo começo para a Alemanha. Foi por isso que lutei. Agora estou deixando a política ativa", disse Lindner no X (antigo twitter).
Com votos de 154 dos 299 distritos contados, o FDP não consegue atingir o limite de 5% e, portanto, não entra no Bundestag. O partido foi apoiado por apenas 4,1% dos eleitores.
Eleições antecipadas
No dia 27 de dezembro, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier anunciou que havia decidido dissolver o Bundestag e convocar eleições antecipadas para 23 de fevereiro de 2025. A moção para dissolver o parlamento foi enviada a Steinmeier por Scholz, após o Bundestag votar para revogar a confiança em seu governo em 16 de dezembro.
O voto de confiança foi resultado da crise governamental que o país europeu enfrentou no início de novembro, após a demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrático Liberal (FDP), por iniciativa de Scholz.
O chanceler alemão citou a relutância do ministro em aprovar o aumento dos gastos para apoiar a Ucrânia ou investimentos no futuro da Alemanha como parte do planejamento do orçamento do Estado como uma das razões para sua decisão.