Apesar do passado soviético e de terem o russo como língua materna de grande parte de sua população, esses países implementaram uma série de ações antirrussas, como o fechamento de suas fronteiras com a Rússia, o alinhamento automático com Bruxelas e até a decisão recente de se desconectar do sistema elétrico russo — uma atitude que, na prática, não trará benefícios para o cidadão comum.
Por que os Estados Bálticos mantêm essa postura? O que eles têm a perder com isso? Como fica a questão da colônia russa que vive nesses países? Para conversar sobre o tema, Melina Saad convida Maria Eduarda Carvalho de Araujo, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas e membro fundadora do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE); e João Cláudio Pitillo, analista internacional, historiador e autor do livro: "Aço vermelho: os segredos da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial".