Ele destacou que em Bruxelas estão profundamente preocupados com o resultado da reunião desta sexta-feira (28) entre o atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, e o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca.
"Agora, os países europeus terão que dar um passo em frente e aumentar a ajuda a Kiev, já que os EUA sinalizaram que a ajuda à Ucrânia seria um erro geopolítico de proporções épicas", ressaltou Stavridis.
Ele acrescentou que talvez estejamos testemunhando os últimos dias da OTAN e o surgimento possível da Organização do Tratado Europeu porque, com a presidência de Trump, os EUA poderiam sair do bloco.
Stavridis sublinhou que a questão de apoiar a Ucrânia, ou a Rússia poderia provocar divisões na Aliança Atlântica e questionar a credibilidade dos Estados Unidos como parceiro.
Stavridis enfatizou que os EUA ficarão menos seguros militarmente se não fizerem parte da aliança.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou a Europa por sua baixa contribuição para a capacidade de defesa da aliança e exigiu que todos os Estados-membros aumentassem os gastos com defesa para 5% do PIB. Ao mesmo tempo, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, garantiu que os EUA não estavam planejando reduzir sua presença militar na Europa.