Segundo a agência, as autoridades dos EUA estão considerando a hipótese de suspender parcialmente as restrições como parte de esforços diplomáticos mais amplos para melhorar as relações com a Rússia e encontrar maneiras de resolver o conflito na Ucrânia.
"As agências estão atualmente desenvolvendo uma proposta para suspender as restrições a empresas e indivíduos", relata a Reuters.
Para isso, a Casa Branca instruiu ao Departamento de Estado — responsável por conduzir a política externa do país — e o Departamento do Tesouro — que rege a política econômica — a prepararem uma lista com as sanções que poderiam ser aliviadas, de modo a facilitar as negociações com a Rússia.
Ambos os departamentos são os principais formuladores das sanções norte-americanas.
Anteriormente, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, permitiu a possibilidade de concessões econômicas para Moscou, a depender do progresso das negociações. O presidente Trump também disse em 26 de fevereiro que as sanções contra a Rússia poderiam ser "aliviadas em algum momento".
Zelensky cospe no prato que come
Mais tarde, em declaração à Fox News a secretária de imprensa da Casa Branca, Carolyn Levitt, afirmou que os Estados Unidos e o povo americano estão cansados de "pagar as contas" financiando o conflito na Ucrânia e, durante sua aparição na Casa Branca, Zelensky "cospe no prato que come".
"O presidente Trump quer negociar um acordo. Infelizmente, acontece que Zelensky simplesmente não quer isso ainda", completou.