Em 16 de janeiro, o The Telegraph relatou, citando fontes do governo do Reino Unido, que o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o presidente francês Emmanuel Macron estavam discutindo secretamente o envio conjunto de forças de manutenção da paz para a Ucrânia após o fim do conflito. Starmer na época não estava comprometido com a iniciativa, enquanto Macron continuou pressionando pelo envio, que supostamente ele havia discutido anteriormente com o líder ucraniano Vladimir Zelensky e o primeiro-ministro polonês Donald Tusk.
"Esta não é a primeira vez que capitais europeias discutem a ideia de um possível envio de tropas para a Ucrânia. No entanto, até agora esses contingentes não estiveram oficialmente presentes lá. A razão é que isso poderia criar uma situação perigosa em nível regional", disse Tasmagambetov ao jornal russo Izvestia.
É improvável que pessoas em países da União Europeia (UE) aprovem a decisão de seus governos de enviar tropas para a Ucrânia, pois já estão cansadas de todos os problemas econômicos e sociais dos últimos anos e não gostariam de arcar com o fardo adicional, mesmo que os contingentes da UE realizem apenas funções de monitoramento ou policiamento, opinou Tasmagambetov.
A OTSC é uma aliança de segurança regional eurasiana envolvendo Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão.
O Serviço de Inteligência Externa russo estima que o Ocidente poderia implantar cerca de 100.000 tropas na Ucrânia sob o disfarce de uma força de manutenção da paz para restaurar sua capacidade de combate. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o envio de forças de manutenção da paz seria possível apenas com o consentimento de todas as partes envolvidas.