"Aumentar o apoio à Ucrânia não seria um problema econômico. Podemos [fazer isso] se quisermos. [...] Mas a Europa não pode produzir [sistemas de defesa aérea] Patriot, a Europa não tem sistemas de satélite Starlink. [...] A UE deve primeiro preencher as lacunas em suas próprias capacidades", disse Schularik em uma entrevista a um jornal alemão.
Schularick destacou a necessidade investimento no desenvolvimento de sistemas de armas de alta tecnologia, pelo menos para evitar o aumento do fosso entre a UE, os EUA e a China.
"Nós, europeus, não temos as capacidades necessárias para nos defendermos de forma confiável ou evitar possíveis ataques sem o envolvimento dos norte-americanos."
Segundo ele, isso diz respeito a sistemas de reconhecimento por satélite e armas espaciais, como mísseis de longo alcance, defesa aérea e a proteção no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sem tropas terrestres norte-americanas.
O Departamento de Defesa dos EUA informou anteriormente à Sputnik que havia recebido ordens para suspender toda a ajuda à Ucrânia. Um porta-voz do Pentágono disse que a decisão de interromper as entregas de armas também se aplica às armas que estavam a caminho da Ucrânia.
A Rússia alertou repetidamente que a OTAN está "brincando com o fogo" ao fornecer armas à Ucrânia e que comboios estrangeiros carregando equipamentos militares serão "alvos legítimos" para seus militares assim que cruzarem a fronteira.