Panorama internacional

Rejeição da candidatura de Georgescu para eleição presidencial na Romênia gera protestos (VÍDEOS)

O Escritório Eleitoral Central da Romênia (BEC, na sigla em inglês) rejeitou a candidatura de Calin Georgescu à presidência do país, informou a mídia local. Ação gerou protestos nas ruas do país.
Sputnik
Georgescu anunciou na sexta-feira (7) que havia enviado documentos ao BEC para se registrar como candidato à presidência da Romênia. No mesmo dia, foram interpostos dois recursos perante o Tribunal Constitucional contra o registro, tendo ambos sido posteriormente rejeitados.
"O BEC decidiu rejeitar a candidatura de Calin Georgescu para as eleições presidenciais", informou o canal de televisão Digi24.
De acordo com o canal de televisão, quatro membros do BEC votaram a favor da candidatura de Georgescu nas eleições e 10 contra.
Após o anúncio da decisão, vários apoiadores do político protestaram e arrancaram uma cerca em frente ao prédio da autoridade eleitoral para invadir o recinto e cobrar respostas, mas foram contidos pela polícia.

Georgescu reage e chama decisão de 'fim da democracia'

O candidato presidencial publicou em sua conta no X que a decisão do BEC é um golpe no coração da democracia.
"Um golpe direto no coração da democracia mundial! Tenho uma mensagem restante! Se a democracia na Romênia cair, todo o mundo democrático cairá! Isso é só o começo. É simples assim! A Europa agora é uma ditadura, a Romênia está sob tirania!", escreveu Georgescu.

Eleições na Romênia

No dia 24 de novembro, a Romênia realizou suas eleições presidenciais, que ocorrem a cada cinco anos no país.
De acordo com os resultados do primeiro turno, o primeiro lugar foi ocupado pelo candidato independente Georgescu, com 22,94% dos votos, que fez campanha no TikTok. Elena Lasconi, que é a favor da parceria com a OTAN e os Estados Unidos, obteve 19,18% dos votos.
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O que o Ocidente tem a ver com as eleições anuladas na Romênia?
Já no dia 6 de dezembro, os resultados foram anulados pelo Tribunal Constitucional da Romênia, que acusou irregularidades na campanha de Georgescu, incluindo o impulsionamento "privilegiado" da rede social TikTok na campanha do candidato independente.
Georgescu recorreu da decisão ao Tribunal de Apelação e depois ao Supremo Tribunal da Romênia, que posteriormente rejeitou a alegação do político. Em janeiro, apoiadores do político começaram a realizar protestos exigindo que as autoridades revertessem a decisão de anular os resultados das eleições.
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