O analista destaca que, primeiro, um cessar-fogo deve ser declarado, o que, em teoria, deve dar tempo para atender às possíveis exigências de Moscou: desnazificação, restauração do status do idioma russo e da Igreja Ortodoxa Russa, retirada das forças ucranianas dos novos territórios.
"Também será uma preparação para as negociações em Kiev, onde os EUA e a Rússia decidirão quem será o líder da Ucrânia", ressaltou Mercouris.
O especialista enfatizou que o governo atual ucraniano praticamente não tem escolha, porque a Ucrânia não conseguiria resistir por muito tempo sem a ajuda americana.
Além disso, o analista lembra que o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, enfatizou que a base dos novos acordos deve ser o projeto dos Acordos de Istambul, que foram rejeitados anteriormente pelo lado ucraniano.
"Além disso, os EUA têm trabalhado em um acordo-quadro que é apoiado por um cessar-fogo de seis meses. Isso poderia ser uma fusão de ideias entre Washington e Moscou?", finalizou.
Anteriormente, a mídia norte-americana informou que a posição do presidente dos EUA, Donald Trump, e de sua equipe em relação ao conflito ucraniano estava supostamente próxima da posição russa.