"Do ponto de vista prático, acredito que os EUA devem aumentar seu apoio e redobrar seus esforços para melhorar a segurança de Taiwan, garantindo sua capacidade de autodefesa, inclusive através do fortalecimento dos sistemas de armas e da resiliência geral da sociedade", disse Greene em entrevista ao jornal taiwanês Liberty Times.
Ele enfatizou a importância da paz e estabilidade no estreito de Taiwan, indicando que este é "um dos objetivos prioritários do presidente dos EUA, Donald Trump".
"Ou seja, é a manutenção da paz mundial, incluindo o fim do conflito russo-ucraniano, e redobrar os esforços para fortalecer a dissuasão na região do Indo-Pacífico para evitar conflitos, especialmente no estreito de Taiwan", disse Greene.
Ele também aponta a necessidade de "trabalhar com outros aliados para aumentar a dissuasão, incluindo as Filipinas, a Coreia do Sul e o Japão".
Pequim considera Taiwan parte integrante da China e a adesão ao princípio de Uma Só China é pré-requisito para outros países que pretendam estabelecer ou manter relações diplomáticas com a China. O princípio de Uma Só China e o não reconhecimento da independência de Taiwan também são observados pelos Estados Unidos, apesar de manterem contatos estreitos com Taipé em vários domínios e fornecerem armas à ilha.
Pequim declara regularmente a questão de Taiwan como a mais sensível nas suas relações com Washington.