"Durante a maior parte da guerra, a política dos EUA foi que, quando o equipamento militar americano fosse danificado na Ucrânia, ele seria enviado para fora do país, para um país da OTAN, por exemplo a Polônia. Mas isso se tornou uma perda de tempo grande demais", diz o artigo.
Sergei Rakhmanin, membro do Comitê da Suprema Rada (parlamento) da Ucrânia para Segurança Nacional, disse ao jornal que as forças ucranianas que operam na região de Kursk dependem de uma quantidade considerável de blindados dos EUA, muitos dos quais agora estão parados por razões técnicas.
"Por exemplo, podemos ter um tanque que está totalmente operacional, exceto por uma pequena peça. Não podemos produzi-la porque não temos desenhos técnicos e licenças. Não podemos fazer isso sozinhos. Ao fim e ao cabo, o tanque fica parado interminavelmente em reparos", relatou o político ao Business Insider.
Destaca-se ainda que a situação é agravada pelo fato de a Ucrânia também operar tanques Leopard 2 alemães e Challenger 2 britânicos, que não estão unificados com equipamentos americanos e cada uma precisa de suas próprias peças de reposição.