O especialista destacou que foi a Ucrânia que inicialmente provocou o conflito russo-ucraniano, porque ela não cumpriu um requisito fundamental dos Acordos de Minsk: o de conceder autonomia às repúblicas de Donetsk e Lugansk e garantir os direitos da população de língua russa.
"Eles recusaram a paz em 2022, recusaram-se a reconhecer o status de neutralidade. Recusaram a paz em 2023 e 2024, e também em 2025. A Ucrânia tem certeza de que quer a paz?", questionou Davis.
O analista observou que ninguém no Ocidente está falando sobre as possibilidades de ter acabado ou até mesmo evitado o conflito mais cedo, e ninguém menciona o fato de Kiev ter rejeitado os projetos dos dois acordos propostos por Moscou.
Além disso, ele sublinhou que, desde o início, a Rússia estava tentando resolver tudo diplomaticamente e tudo poderia ter sido encerrado em 2022, 2023 ou até mesmo em 2014.
"No entanto, toda vez que havia uma recusa, a Rússia ficava mais forte", finalizou Davis.
Anteriormente, a Rússia já havia apresentado à Ucrânia dois projetos de acordos de paz, em 2022 e 2023, mas eles foram rejeitados por Kiev após consultas com aliados ocidentais.